Crítica: Dunkirk

Pela primeira vez, vemos o diretor Christopher Nolan — conhecido por seu trabalho na Trilogia Batman – em um novo estilo, sem perder seu talento para direção de grandes cenas. Nolan conduziu de forma brilhante a aflição dos soldados diante da possível morte, levando o espectador a sentir as mazelas da guerra juntamente com os personagens.

Dunkirk conta uma história real em torno da Operação Dínamo, a qual resgatou do cerco das tropas alemãs mais de 330 mil homens das Forças Expedicionárias Britânicas durante a Segunda Guerra Mundial.

O roteiro de Dunkirk optou por não centralizar a história em um único personagem, frisando o heroísmo de cada soldado e respeitando a individualidade desses ao longo do filme. Para dar realismo às cenas, o longa foi gravado na cidade portuária Dunkirk, no norte da França.

O elenco de Dunkirk conta com Fionn Whitehead, interpretando Tommy; um personagem que transmite toda a fragilidade da guerra. Ainda, Kenneth Branagh como Comandante Bolton, Mark Rylance (Ms. Dawson), além do estreante Harry Stiles — conhecido pelo mundo como cantor, demonstra muito habilidade nas telas do cinema também.

Com certeza, Dunkirk une todas as dimensões de uma guerra, captando com muita sensibilidade a face humana dos soldados dentro de uma história real. A maestria do filme deve-se em grande parte ao diretor, ele soube aproveitar a cidade para recontar o passado do lugar, bem como, reviver a agonia dos soldados que arriscaram suas vidas na Segunda Guerra.

Filme: Dunkirk
Diretor: Cristopher Nolan
Data de Lançamento: 27 de julho de 2017
Atores: Fionn Whitehead, Kenneth Branagh, Harry Stiles
Avaliação: 8/10