Reprodução: AdoroCinema |
Inspirado na lenda mexicana La Llorona, o longa dirigido por Michael Chavez tenta trazer algo novo para o universo de Invocação do Mal mas, apesar da boa chance que tinha em mãos de usar um conto urbano como mote – algo incomum para a franquia -, não é bem sucedido. Pelo contrário.
Ao nos introduzir a história da Chorona num prólogo que não diz mais do que a própria sinopse, o filme apresenta uma família em Los Angeles no ano 1973. Linda Cardellinni (Green Book) dá vida a Anna Garcia, uma dedicada assistente social mãe de um casal, Sam e Chris, interpretados por Jaynee-Lynne Kinchen e Roman Christou. Através de seu trabalho, Anna é exposta a criatura maligna da Chorona, que passa a perseguir seus filhos. Ao perceber que o risco sobrenatural é real, ela busca a ajuda do curandeiro Rafael, personagem de Michael Cruz (Breaking Bad).
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Vale ressaltar que Michael Cruz fez sua estreia em longas metragens, o que talvez explique a falta de experimentação e o uso de clichês do gênero. Segue a risca a fórmula (que vem dando certo, é verdade) utilizada pela franquia na qual A Maldição da Chorona se insere. Nada contra uso de alguns clichês – em alguns casos eles funcionam -, porém, aqui se vê um roteiro simples que busca encontrar no senso comum os problemas a serem enfrentados pelos personagens, bem como as soluções. Assim como o roteiro, a fotografia apresenta os mesmos planos tão vistos em filmes de terror sobrenatural: Corredores longos, luzes falhando, plano (não se vê o monstro) e contra-plano (monstro aparece) contribuindo para uma montagem preguiçosa, que deixa tudo completamente óbvio, colocando o medo a cargo dos famosos jump scares, que funcionariam melhor não fosse pela forma que esses sustos são anunciados.
Reprodução: New Line |
Ficha Técnica
Avaliação: 1/5