Crítica: Klaus

Chega dezembro e, com ele, as novas aquisições do cinema relacionado ao natal, essa data que desperta em muitos um sentimento de amor e compaixão. Na Netflix, não seria diferente; Klaus marca o primeiro longa de animação da plataforma.

Com certeza, a figura principal dessa data comemorativa é o Papai Noel, a quem somos apresentados. Dessa vez, vemos a história do bom velhinho de outra forma, mas antes conhecemos Jasper, um aprendiz de carteiro bastante preguiçoso e mimado. Jasper não costuma se esforçar na companhia de correios que o seu pai comanda e na qual trabalha; , prepelo contrário,prefere viver uma vida cheia de regalias. É tentando mudar isso que seu pai decide enviá-lo para uma vila muito distante, onde ainda não existe um posto do correios.

Essa reviravolta na vida de Jasper aparece de forma criativa. Diferente de em outros filmes de natal, nos quais já podemos adivinhar um roteiro em torno do papai noel vestido de vermelho e distribuindo presentes, Klaus e seu diretor Sérgio Pablos (Meu Malvado Favorito) se destacam, apresentando um enredo inédito. Não sabemos o que pode acontecer naquela vila onde a paz não reina e os vizinhos se odeiam, ou o que um simples aprendiz de carteiro mimado pode fazer longe da boa vida que tinha perto do pai e muito menos a história por trás de um senhor que cria brinquedos e casas de pássaros incansavelmente.

Klaus é um dos indicados ao Oscar na categoria Melhor Animação e, na produção, tem dedo brasileiro, o ilustrador Gabriel Soares foi um dos responsáveis por dar cor a animação.

Como de praxe, todos os filmes natalinos tem em comum a mensagem de reflexão ao telespectador e Klaus nos ensina que um gesto de gentileza gera gentileza e que as amizades valem muito. É um longa que merece toda nossa atenção.

Ficha Técnica:

Filme: Klaus
Diretor: Sergio Pablos
Data de lançamento: 15 de novembro de 2019
Elenco: Jason Schwartzman, J.K. Simmons, Rashida Jones