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| Foto: Jim Young/Reuters |
Donald Trump fez, na noite desta terça-feira (5), o discurso mais longo da história dos presidentes americanos no Estado da União. Durante 82 minutos, o presidente dos Estados Unidos aproveitou o espaço no congresso americano para pedir a unificação dos partidos Democratas e Republicanos em prol da nação e pressionar a oposição a aprovar o projeto de financiamento do muro na divisa com o México.
“O Congresso tem dez dias para aprovar uma lei que vai financiar nosso governo, proteger nossa terra, e segurar nossa fronteira sul”, afirmou Trump, sobre a aprovação do orçamento para o que chamou de uma “crise nacional urgente”.
O impasse entre Democratas e Republicanos para aprovação do projeto orçamentário que inclui o valor para construção do muro na fronteira norte-americana com o México causou a maior paralização da história dos Estados Unidos. Foram 35 dias com o governo fechado devido à falta de dinheiro.
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| Foto: Doug Mills/The New York Times |
O embate ocorre porque os Democratas – maioria no Congresso -, não querem aprovar o orçamento para a construção do muro e Trump, por sua vez, não quer aprovar o projeto sem o valor destinado à muralha na fronteira. Assim, nenhum projeto orçamentário foi aprovado, o que causou falta de dinheiro no governo, e consequentemente, seu fechamento, conhecido como shutdown. O próprio evento de discurso do presidente no Estado da União teve quer ser adiado por causa desta paralização.
Outra pauta do discurso foi o crescimento econômico dos Estados Unidos. “Depois de 24 meses de progresso rápido, nossa economia faz inveja ao mundo. O Estado da nossa União é forte”, disse ele, que aproveitou o espaço para criticar as investigações contra ele em relação a sua campanha em 2016.
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| Foto: Jonathan Ernst/Reuters |
Trump também comentou sobre sua política externa. Voltou a criticar o governo de Maduro na Venezuela e afirmou que irá ajudar o povo venezuelano no caminho de sua liberdade. Também afirmou que irá retirar da Síria soldados americanos, justificando uma vitória na luta contra os terroristas do Estado Islâmico. Ainda, o presidente americano acendeu uma nova aproximação com o ditador norte-coreano Kim Jong-un, que deve acontecer no final de fevereiro no Vietnã.
“Nossos reféns voltaram para casa, os testes nucleares foram interrompidos – não houve lançamento de mísseis nos últimos 15 meses”, mencionou.
