Após três novelas reprisadas no horário das 18h, a Globo anunciou que já definiu a data de estreia da inédita “Nos Tempos do Imperador”. Será no dia 9 de agosto. A obra, escrita e criada por Alessandro Marson e Thereza Falcão, e dirigida por Vinícius Coimbra, é ambientada no Rio de Janeiro e se desenvolve em um Brasil que ainda busca sua identidade e acompanha momentos importantes da vida do Imperador Dom Pedro II (Selton Melo), da Imperatriz Teresa Cristina (Leticia Sabatella), de Luísa, a Condessa de Barral (Mariana Ximenes), além de Pilar (Gabriela Medvedovski) e Jorge/Samuel (Michel Gomes), ao longo dos anos.
As gravações começaram em março de 2020, mas, devido à pandemia da covid-19, precisaram ser interrompidas. Os trabalhos nunca pararam totalmente, mas as gravações retornaram apenas em novembro do ano passado. Além dos Estúdios Globo e externas no Rio de Janeiro, os municípios de Barra do Piraí e Rio de Flores foram locações para cenas importantes nas fazendas das famílias de Luísa, Tonico (Alexandre Nero) e Pilar, e foram gravadas antes da interrupção. Na Chapada Diamantina, na Bahia, foram realizadas, também antes da pausa, cenas que envolvem as expedições de Dom Pedro II e Teresa Cristina pelo Brasil.
A história da novela
Para Alessandro Marson, ‘Nos Tempos do Imperador’ traz a mensagem de que é possível promover ações positivas e usar o poder para o bem. Já Thereza Falcão destaca que a novela vai inspirar com personagens corajosos, destemidos, que lutam por seus sonhos e defendem suas escolhas.
Nesse contexto, a jovem Pilar (Gabriela Medvedovski) enfrenta, desde pequena, o peso de ser uma mulher do século XIX e tenta convencer o pai Eudoro (José Dumont), fazendeiro e coronel da Bahia, a deixá-la estudar. No entanto, Eudoro promete casar sua filha com o grande vilão da novela, Tonico (Alexandre Nero), futuro candidato a deputado pela Bahia. A possibilidade de um casamento sem amor faz com que Pilar decida fugir, pois seu maior sonho é ser médica. Para trás, ela deixa sua irmã Dolores (Julia Freitas/Daphne Bozaski).
Em paralelo, o escravizado Jorge/Samuel (Michel Gomes), um homem corajoso e honesto, que acredita na integração entre negros e brancos, luta para se tornar livre, como a maioria dos negros que vive na mesma situação. Diante da realidade da escravidão, a única opção é fugir também, mas antes que isso aconteça, o destino lhe obriga a escapar sem qualquer planejamento. Durante a fuga, Pilar cruza seu caminho. Um encontro que muda a vida dos dois para sempre. O casal vai lutar por seus sonhos, movidos pela paixão que nutrem um pelo outro, mas também desejam fazer a diferença na vida das pessoas. Ela deseja se tornar médica. Ele quer mudar a sociedade.
Enquanto isso, na Corte, Dom Pedro II (Selton Mello) trabalha para ampliar os horizontes da população investindo na educação. Ao seu lado, tem a Imperatriz Teresa Cristina (Leticia Sabatella), com quem tem as filhas Leopoldina (Melissa Nóbrega/ Bruna Griphao) e Isabel (Any Maia/ Giulia Gayoso), fruto de um casamento político. Em uma de suas viagens com a esposa, sente o país ameaçado após um encontro inesperado com o general Solano Lopez (Roberto Birindelli), comandante das tropas do Paraguai. D. Pedro II precisa preparar as filhas para assumirem suas responsabilidades como membros da família real. Para isso, convida Luísa (Mariana Ximenes), a Condessa de Barral, para ser a preceptora das meninas. Luísa é uma mulher moderna, domina diversos assuntos e sabe muito bem aonde quer chegar. Ao conhecê-la, Dom Pedro II se vê arrebatado. Sua força e beleza o tiram do prumo e provocam uma reviravolta em sua vida pessoal.
Luísa também é a responsável por apresentar Pilar e Jorge/Samuel ao Imperador e esse encontro será decisivo. Dom Pedro II lutará de todas as formas para ajudar os dois na realização de seus sonhos e vai igualmente lutar pelo Brasil, respeitando a Constituição, mostrando-se acessível e disposto a atender aos anseios da população e mantendo um bom relacionamento com as províncias, defendendo a integralidade do país.